segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Fim do TBC

O TBC durou 16 anos e transformou o rumo da cena do teatro no Brasil.
A partir da experiência do TBC, consolida-se o advento da encenação moderna no país; a profissionalização dos atores; a relação mutuamente vantajosa entre diversão e cultura; a formação do ator de acordo com a visão do diretor e também o projeto da casa de espetáculos agregando uma oficina de produção teatral (ateliê, guarda-roupa, marcenaria, arquivo).
Os tecidos dos figurinos eram especialmente confeccionados na tecelagem Matarazzo; armas e adereços são forjados em metalúrgicas, contribuindo para o brilho, o sucesso e o realismo, como não havia sido visto até então.
As premissas eram a implantação de um teatro de equipe, em que todos os papéis recebiam o mesmo tratamento, e se valorizavam igualmente a cenografia e a indumentária.
Depois de se tornar referência e ser um grande teatro brasileiro, passou por várias crises e ficou fechado em alguns períodos. Há alguns anos foi reformado e voltou a atuar, até ser fechado novamente.


Bibliografia :
Itaú cultura
Wikipédia

TCB - suas influências e obras


Marcou o início de uma profissionalização mais profunda no teatro de São Paulo, revelou grandes talentos, como Cacilda Becker, Walmor Chagas, Sérgio Cardoso, Bibi Ferreira, Tônia Carrero, Paulo Autran, Fernanda Montenegro, Ziembinski, Flávio Rangel, Antunes Filhos, Jorge Andrade, Guarnieri, Dias Gomes, entre outros. De 1948 a 1964, apresentou 144 peças, espetáculos de música e poesia, em quase 9.000 representações.
O TBC deslocou o centro teatral do Rio de Janeiro para São Paulo, surgiu com 350 lugares e acompanhou a modernização da cidade. Para concorrer com as salas de cinema, os teatros entraram numa tendência de instalações pequenas e baratas de serem construídas e mantidas. Entre as peças mais marcantes do TBC, podemos destacar "A Voz Humana"(1948) ; "O Mentiroso" (1950) ; "Seis Personagens à Procura de um Autor "(1951) ; "Volpone" (1955); "A Semente" (1961) ; " Os Ossos do Barão" (1963);Além do "O Pagador de Promessas" (1958).

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O surgimento do TBC


A primeira reforma no TBC foi feita para a estréia em 1948, quando Franco Zampari, um industrial arrojado e amante das artes, decide transformar um prédio da Rua Major Diogo em sala de espetáculos.
A segunda aconteceu pouco depois do décimo aniversário de sua inauguração, quando foram removidas duas enormes colunas que ficavam bem no meio do palco, e eram o maior desafio para a criatividade dos cenógrafos da casa.
Em setembro de 99, foi iniciada a terceira grande reforma. Desta vez, o empresário Marcos Tidemann investe na idéia de reinaugurar o TBC. Mais de 4 milhões de reais são empregados para que os detalhes arquitetônicos da fachada fossem restaurados adequadamente. A entrada foi ampliada e transformada num foyer glamouroso. As salas ganharam o máximo em conforto, requinte e tecnologia, com a instalação dos mais modernos equipamentos cenotécnicos.
O projeto arquitetônico da reforma é de J.C Serroni – um dos mais conceituados cenógrafos do Brasil – que decide modernizar o teatro sem alterar suas características originais.
Na virada do século, a informatização e a globalização dos mercados, imprimem mudanças sociais significativas, com repercussões em vários setores econômicos. Entre eles, o de “Negócio do Entretenimento”. Os números já apontam este segmento como sendo a indústria deste século. O binômio Cultura e Lazer é, a cada dia, mais valorizado.